O que é inflação e como se proteger de seus efeitos?

A inflação é um termo utilizado para denominar o aumento generalizado dos preços e está sempre em pauta nos principais jornais do país.

Isso não acontece à toa. As oscilações da inflação impactam diretamente a vida de todos os brasileiros, e é preciso estar atento às notícias que abordam este tema para evitar que os efeitos adversos em sua vida financeira sejam minimizados.

Mas você sabe exatamente o que é a inflação? Ou então, como ela é medida?

Se este conceito ainda está um pouco nebuloso em seu entendimento, fique tranquilo.

Neste artigo, você vai entender exatamente o que é, como é medida, quais são os efeitos da inflação no dia a dia, e ainda vai conferir X dicas para se proteger dos seus efeitos.

Continue a leitura para conferir tudo isso!

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O que é inflação?

Inflação é o nome dado ao aumento generalizado dos produtos e serviços, calculado por meio dos índices de preços (os índices de inflação).

Quando os preços aumentam, o dinheiro que temos disponível para consumo perde o seu valor.

O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que, se antes gastávamos, por exemplo, R$200 para fazer a compra do mês no supermercado, agora é preciso mais do que esse valor para realizar a mesma compra.

Em outras palavras, a inflação representa a redução do poder de compra da sociedade, ocasionando a queda do consumo de bens e serviços.

No Brasil, a inflação é medida especialmente pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), um índice que controla o sistema de metas para a inflação. São considerados diversos produtos e serviços de diferentes categorias, e o índice avalia como podem alterar o hábito da população com remuneração entre um e 40 salários mínimos.

O IPCA considera as seguintes categorias:

  • alimentação e bebidas;
  • vestuário;
  • comunicação;
  • transportes;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • artigos de residência;
  • despesas com habitação;
  • despesas pessoais;
  • despesas com educação.

É realizada uma comparação com outros períodos para avaliar se os preços subiram, ou diminuíram. E é por meio dessa movimentação dos índices que nos deparamos com notícias como “a inflação está em queda” ou “a projeção é que a inflação continue subindo”.

Se as notícias mais recentes sobre a inflação estão te assustando, saiba que, décadas atrás, a inflação foi muito mais agressiva.

Segundo o G1, entre os anos de 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 203,55%. Isso não deve ser nenhuma espécie de acalento para os resultados mais recentes da inflação, no entanto, nos serve como um alerta de que o cenário atual poderia ser pior.

Como a inflação afeta o dia a dia do cidadão?

Enquanto o salário permanece o mesmo, aquilo que consumimos se torna cada vez mais caro. Então, para manter o equilíbrio de entrada e saída de recursos, tendemos a parar de consumir como antes, ou então, a trabalhar ainda mais para cobrir os gastos. Este é o impacto mais significativo na vida dos cidadãos.

Sabe todo o planejamento financeiro que você montou para adquirir um carro, uma casa, ou até mesmo para fazer a “viagem dos seus sonhos” Ele está diretamente comprometido pela inflação.

Se tudo tem ficado cada vez mais caro, o planejamento financeiro que você estruturou já não é mais o suficiente para atingir seus objetivos.

Outra consequência da inflação está presente nos investimentos, principalmente aqueles aplicados em títulos de renda fixa, indexados ao IPCA.

Além disso, quando a inflação está em alta, o governo controla o equilíbrio fiscal por meio da taxa Selic — a taxa básica de juros.

A taxa Selic é elevada para reprimir o consumo e a circulação de moeda, atraindo investidores para os títulos do Tesouro Direto e outros de renda fixa.

Por isso, se você está investindo, é necessário avaliar as tendências da inflação e priorizar os investimentos com juros que cubram a desvalorização do seu dinheiro. 

Como se proteger da inflação?

Felizmente, existem algumas maneiras de se proteger da inflação e estar preparado para a desvalorização da moeda.

Um dos caminhos é investir de forma rentável e segura. Veja, a seguir, 3 aplicações interessantes:

  1. Saia da poupança

Você sabia que a poupança é o investimento com menor rentabilidade no mercado financeiro?

Além disso, em cenários de inflação, ela pode vir a ser negativa! Não, você não entendeu errado.

Em outubro de 2021, a rentabilidade da poupança foi de -7,64%, completando 13 meses seguidos de perdas descontando a inflação.

Existem investimentos tão seguros quanto a poupança, e ainda possuem uma aplicação ainda mais fácil, como os CDBs, títulos do Tesouro Direto.

  1. Considere investir em Tesouro IPCA+

Outra opção de investimento em renda fixa é o Tesouro IPCA+. Sua rentabilidade corresponde ao índice inflacionário do IBGE.

Sendo um título híbrido, o investimento em Tesouro IPCA+ oferece rentabilidade pós-fixada e prefixado. Dessa forma, pode acompanhar o aumento dos preços, e os juros prefixados adicionados aos ganhos sobre a inflação, respectivamente.

Debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas que também utilizam índices inflacionários na contagem de juros pagos ao investidor.

No geral, investir em ativos atrelados à inflação pode minimizar consideravelmente os efeitos indesejados no seu bolso. Mas lembre-se que há maior risco no mercado de crédito privado.

  1. Invista em fundos imobiliários

Os fundos imobiliários são fundos que buscam aplicar seus recursos em investimentos em ativos imobiliários, como empreendimentos, shoppings, prédios comerciais e galpões.

São títulos de renda variável, mas também existem os FIIs, aplicações em títulos imobiliários de renda fixa, também indexados ao IPCA.

Os fundos são formados por um grupo de pessoas que desejam investir em um ativo. Cada participante disponibiliza um determinado valor para investimento, e sua rentabilidade é distribuída entre os membros do fundo proporcionalmente ao que foi aplicado.

Para organizar tudo isso, os fundos são gerenciados por investidores experientes do mercado, que podem oferecer direcionamentos e esclarecer dúvidas para o grupo, tornando a aplicação mais segura, tranquila e aderente aos objetivos financeiros de cada investidor.

A educação financeira também é um caminho

Para se proteger tanto da inflação, quanto de eventuais emergências financeiras, se preocupe em manter sua educação financeira em dia. É também por meio de um bom planejamento financeiro que é possível estar mais preparado e considerar novos investimentos.

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